
Senão vejamos o que acontece no dia a dia de grande parte dos portugueses, quer no âmbito individual quer no familiar. Estão endividados. Como o risco da economia e do emprego é maior, pagam taxas de juro mais altas. As pessoas mais aflitas o que é que fazem ? Recorrem a ajuda. O que é que a ajuda propõe ? Como é óbvio, para além do melhor enquadramento da dívida, propõem a sua RENEGOCIAÇÃO, com prazos mais alargados e taxas de juro mais baixas. Para quê ? Para que a situação de liquidez das famílias e dos indivíduos se torne sustentável a partir dos seus rendimentos. Este tipo de análise feita ao nível micro económico, faz-se da mesma maneira ao nível Macro económico. Só o bancarrota Sócrates é que não percebeu. Parecia mal, ou a srª Merkel poderia não gostar. Mais o leitor, já terá ouvido com certeza dizer que: "quando a dívida é pequena o devedor tem um problema, mas quando a dívida é grande o credor tem um grande problema". De quem é o problema então ? É da Grécia e de Portugal sim, mas muito maior é o problema dos mercados credores. Não é do interesse de qualquer credor que o devedor lhe pague ? Não é assim com os particulares, as famílias e as empresas ? Então porque havia de ser diferente nos países ? Só o bancarrota, amarrado ao compromisso com a srª Merkel e o sr Sarkosy, o poderiam levar a cometer tamanho delate. Se tivesse pedido o conselho à sua empregada doméstica, teria com certeza tido melhor tino na língua.
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