domingo, 24 de julho de 2011

A RENEGOCIAÇÃO

O leitor lembra-se quando o bancarrota Sócrates chamou irresponsáveis aos dirigentes do Bloco de Esquerda e do partido Comunista quando estes afirmavam que a solução para o aperto financeiro de Portugal, era a renegociação da dívida. Pois aí está. A Grécia falida. O euro em risco de se desmoronar. O concelho Europeu reunido de urgência. Solução para a crise do €uro e dos países intervencionados qual é ? Dia 21 de Julho. A RENEGOCIAÇÃO. Como é evidente não será nos mesmos termos que o Bloco e o PC apregoavam, mas é a renegociação. Os prazos vão ser alargados de sete anos para no mínimo 15. Os juros dos novos financiamentos vão ser reduzidos para quase metade, passando de 5,7% para 3,5 %. Apesar de tardiamente, foram tomadas medidas para salvar o €uro. Como foi  possível que o responsável máximo de um governo (Sócrates) ter afirmado de irresponsável tal afirmação. O homem não anda neste mundo. Temos sido governados nos últimos seis anos por um homem corajoso, mas medíocre. Quem afirma tal disparate, não conhece o mínimo de economia doméstica, quanto mais de uma nação. Já afirmei uma vez, mas reafirmo novamente, que uma dona de casa afoita que estivesse como conselheira do anterior ministro das  finanças Teixeira dos Santos, faria com certeza melhor figura que o anterior primeiro ministro, pelo menos nõa o levaria a dizer tamanhos disparates.
Senão vejamos o que acontece no dia a dia de grande parte dos portugueses, quer no âmbito individual quer no familiar. Estão endividados. Como o risco da economia e do emprego é maior, pagam taxas de juro mais altas. As pessoas mais aflitas o que é que fazem ? Recorrem a ajuda. O que é que a ajuda propõe ? Como é óbvio, para além do melhor enquadramento da dívida, propõem a sua RENEGOCIAÇÃO, com prazos mais alargados e taxas de juro mais baixas. Para quê ? Para que a situação de liquidez das famílias e dos indivíduos se torne sustentável a partir dos seus rendimentos. Este tipo de análise feita ao nível micro económico, faz-se da mesma maneira ao nível Macro económico. Só o bancarrota Sócrates é que não percebeu. Parecia mal, ou a srª Merkel poderia não gostar. Mais o leitor, já terá ouvido com certeza dizer que: "quando a dívida é pequena o devedor tem um problema, mas quando a dívida é grande o credor tem um grande problema". De quem é o problema então ? É da Grécia e de Portugal sim, mas muito maior é o problema dos mercados credores. Não é  do interesse de qualquer credor que o devedor  lhe pague ? Não é assim com os particulares, as famílias e as empresas ? Então porque havia de ser diferente nos países ? Só o bancarrota, amarrado ao compromisso com a srª Merkel e o sr Sarkosy, o poderiam levar a cometer tamanho delate. Se tivesse pedido o conselho à sua empregada doméstica, teria com certeza tido melhor tino na língua.

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