segunda-feira, 21 de outubro de 2013

HOMEM PERIGOSO


Quando José Sócrates em entrevista a Clara Ferreira Alves na última edição do jornal Expresso, utiliza uma linguagem baixa e ordinária, chamando  "...filhos de mãe, bandalhos e aldrabões ..." a actuais responsáveis politicos no activo, quer seja em Portugal quer seja no estrangeiro,  revela o quanto de ordinário e baixo nível tivemos ao leme do país durante longos 6 anos.

Analisando do ponto de vista  político o porquê deste tipo de linguagem, uma leitura podemos fazer. O seu grande objectivo é o de ajustar contas com o passado e entrar de novo na cena política, como sendo o salvador da Pátria, aproveitando o grande descontentamento popular com as políticas de ajustamento.

Bancarrota Sócrates, aproveita qualquer momento que a Comunicação Social lhe dá, para cavalgar esse mesmo descontentamento. Fá-lo  em proveito próprio, utilizando a mesma linguagem que muitos portugueses utilizam em off.  Aparece assim, como sendo o justiceiro do povo injustamente espoliado, agregando na sua figura o descontentamento por aqueles que, segundo ele conduziram o país a esta situação,  chumbando o seu mágico pack iv.

Foi com grande alívio,  que o vi fora da governação. Quando regressou como comentador televisivo após a sua estada em Paris, com grande espalhafato pela comunicação social, tinha sido a última vez que ousei ouvir o som daquela horrível voz, para simplesmente saber ao que vinha. Na altura  escrevi, o homem vinha ressabiado e à procura de vingança.

A prova de que assim é,  foi ver o ultimo programa de Herman José,  no qual era convidado José Sócrates. No programa do Herman, mal teve oportunidade para propagandear as suas teorias da narrativa e do embuste, não a deixou escapar, tornando enjoativo um programa de entretenimento.

Este homem não vai desistir. Na primeira oportunidade vai entrar em cena. É PERIGOSO. 

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