Passadas quase duas décadas em que tivemos Guterres no Pântano; Barroso de tanga; Santana andando por aí; Sócrates na bancarrota, e Passos Coelho no funeral, deixa os portugueses numa verdadeira encruzilhada, sem saberem para onde ir nem que fazer. Se à dois anos atrás a situação estava confusa, agora mais confusa está. Sinto que o barco está cada vez mais a meter água, sem se saber se a terra está para norte, sul, este ou oeste. Por outras palavras, se a solução é ficarmos no €uro numa austeridade expansionista, se é deixarmos o país entrar num bailout, na esperança que nos perdoem e que o crescimento venha por divina graça do Espírito Santo, ou solicitarmos a nossa saída do €uro.
Perante estes cenários, os portugueses estão perplexos; desorientados; confusos; inseguros, mesmo perdidos.
Já escrevi várias vezes sobre estes cenários, e tenho quase a certeza, que o melhor para um futuro sustentado, seria seguirmos por um caminho de verdadeira austeridade bem explicada, bem direccionada, bem planeada. No fundo corajosa, pois no arranque, apesar de deixar muitos mortos e feridos pelo caminho, poderia projectar de facto, no longo prazo, Portugal como um verdadeiro e competitivo país na economia mundial. Mas não, esta austeridade não tem nenhum dos predicados atrás enunciados, antes pelo contrário, é uma austeridade cobarde. Mas esta cobardia, relatada à muitos anos pelos nossos escritores, atravessa todas as nossas elites, não deixando nenhuma esperança, nem alternativa.
Perante isto, resta-nos quanto a mim, uma única boa solução: a saída do €uro, que tal como o caminho da austeridade expansionista, vai deixar muitos mortos e feridos no processo. Mas numa coisa trás vantagem. Dá-nos uma orientação, um caminho..........e no fim apesar de nos deixar naquilo que verdadeiramente somos: pobres, estaríamos de cabeça levantada.
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