Separar o futebol da politica é condição necessária para que este tipo de corrupção não ocorra. São campos que não se devem misturar muito menos confraternizar. Que o diga o Presidente da Câmara do Porto, que provou que os cidadãos sabem separar as coisas, apesar de haver tendência para as misturar. Rui Rio, contra todas as expectativas e enfrentando tudo e todos, entrando em guerra aberta com o tubarão Pinto da Costa, ganhou já por duas vezes as eleições numa Câmara de uma cidade em que a grande maioria dos munícipes são adeptos do FCP. Uma demonstração de cidadania por parte dos munícipes, e de coragem por parte do Presidente. É a prova provada de que não é necessário misturar as coisas. Ambas podem sobreviver e com êxito nos seus próprios espaços.
É pena que exemplos como este que acabei de referir escasseiem. Pelo contrário, abunda é a tentativa promiscua em tempo eleitoral, dos senhores da Política encontrarem nos clubes da terra espaço para a demagogia e o conluio.
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