Vocês querem saber quais os pedragulhos desta democracia que eu gostava de ver removidos neste momento ? Eu vou vos dizer.
1º VENCIMENTOS DOS GESTORES PÚBLICOS - Gestores de topo do sector empresarial ; administrativo e local do Estado - Gostava que que esses gestores que ganham centenas de milhares por ano, os pusessem a ganhar uns 2500 € por mês. Dizem que isto é demagogia*. Que se isto acontecesse se iam todos embora. Que vão ! Desapareçam ! Desapareçam ! Assim davam lugar aos jovens licenciados de grande capacidade que estão a emigrar. Mas vocês querem saber o que é que acho que iria acontecer ? era que infelizmente aceitavam resignadamente todos ou quase todos. Sabem porquê ? Porque não arranjavam melhor lá fora, nem no privado. Sabem o que é que eles argumentariam discursiva mente resolvendo aceitar esta misériazinha ? Que estavam heróica mente a sacrificar-se pelo bem da nação e pelo futuro dos nossos filhos. E sabem o que é que eu lhes chamava ? Mentirosos ! Mentirosos !
Sabem porque é que o poder político não toma esta medida ? Porque quando o ciclo da democracia os puser fora, muitos senão a maior parte não teriam os postos dourados como tem tido, ou então iriam mas a ganhar pouco (que é muito para a maioria dos portugueses), e isso não querem. Querem que o €uro da srª Merkel e o confisco ao povo português lhes continue a dar luxuosa vida.
(*tipo de argumento falso tal como o mito de que a falência do BPN contagiava o sistema financeiro. Coisa mais falsa; a sua privatização contagiou foi sim todo o sistema económico e salvou muitas das finanças da gloriosa nata da sociedade portuguesa)
2º CONTRATOS DAS PPP - Tal como fizeram com os cortes do 13º e 14º meses o que representa 2/14=14 %
de rendimento cortava-lhes também 14 % nas margens de lucro; tal como nos congelamentos salariais dos vencimentos dos portugueses do sector público e que contagiou tb o privado, congelava os aumentos progressivos da rendabilidade (com ou sem inflação) dos contratos das PPP. Tal como é dito aos portugueses não saberem quando é que é reposto os subsídios, a estes contratos também não saberia se algum dia era reposta alguma actualização.
Sabem porque é o poder político não toma esta medida ? Porque vinham logo (e já vieram ) os arautos da democracia argumentar, que com medidas destas o investimento estrangeiro fugia +, e que o risco de uma barganha em tribunal poderia ter mais custos que aqueles de não se tomar nenhuma medida. Então se é invocado o interesse nacional para tudo o que é corte e perda de direitos adquiridos, porque é que não invocam também o interesse nacional para o corte das altas taxas de rendimento deste contratos, ou revogando estes mesmo ? Por duas razões. A primeira é porque são cobardes. Fracos com os fortes e fortes com os fracos. A segunda é porque comem à mesa com a nata dos envolvidos nestas negociatas. Banca e grandes empresas de construção.
3º MONOPÓLIOS/DUOPÓLIOS - EDP, PT, Brisa, Galp etc, para não ter que nacionalizar a maioria do capital destas empresas que foram privatizadas pelo poder politico para obtenção de receitas extra ordinárias para compensar a gestão ruinosa do bem público; enviava numa primeira fase os reguladores do preço de mercado para o galheto, já que não passam de marionetas destas empresas e com fortes custos para o cidadão, e que pouco ou nada protegem, limitando-se as suas administrações a levar para casa aqueles milionários vencimentos.
Numa segunda fase, tomava uma verdadeira acção de crescimento e emprego; baixava através de lei; decreto lei; portaria; regulamento ou o que quer que seja, os preços do produto final fornecido por estas empresas de forma a provocar impacto na descida dos custos de produção da economia e assim alavancar o output da economia e o mercado laboral. Isto para não ter que tomar uma medida mais reaccionária como a que tomou a presidente da Argentina Cristina Kirtchner, nacionalizando a maioria do capital da companhia de petróleo Nacional nas mãos da Repsol.
Sabem porque é que o poder político não toma esta medida ? Porque tal como nos contratos das PPP seria invocada a lei Constitucional e orgânica dos contratos. Ouviram bem ? Medidas contra a lei ! Ameaçariam os agora inimigos do poder político de acções em tribunal que levariam se calhar o estado à ruína. Invocariam concerteza os Tratados da União Europeia e suas obrigações. Invocariam mais uma vez que traria uma imagem muitíssimo negativa para a Nação. O capital estrangeiro fugia de armas e bagagem para outras paragens. Seriamos excomungados e expulsos da União Europeia. O futuro de Portugal seria o retrocesso. Um retrocesso tal, que voltaríamos a uma espécie de idade Média; FOME, PESTE e GUERRA.
Então, mas não podemos também invocar o interesse Nacional e a lei Constitucional? Não podemos invocar estas medidas já que o pais se encontra na banca rota ? Não ! quem se encontra na banca rota não é o país no seu todo, são 95 ou mais por cento dos portugueses, porque uma ainda grande parte destes, que não se coíbe de não dar uma entrevistinha na rádio ou televisão, dando instruções ao poder politico como deve agir para corrigir e ajustar a economia portuguesa aos desmandos do demónio Merkel. Sr leitor, não se lembra dos afoitos conselhos dados pela intelligência Pina Moura às quintas feiras na TVI, juntamente com com o adiantado mental Braga de Macedo ? Não poderíamos invocar o interesse nacional destes 95% ou mais dos portugueses que sofrem, fazendo recair um custo sobre os restantes 5% ou menos % dos portugueses que realmente estão bem ?
Mas os argumentos não faltarão a esta elite bafienta. Agora têm os accionistas da EDP e a comissão de sábios nomeada recentemente com a privatização do restante capital do Estado com o "Pentelhos" Catroga à cabeça e o argumento do glorioso Estado CHINÊS. A nova e grande potência China. Estes poderiam reclamar indemnizações astronómicas. Incomodar o gigante ? Não seria de bom ton. Não é que o preço que deram pelos 20 % já incluía as faustosas rendas, e por isso é que pagaram tanto. Afinal o negócio não tinha sido assim tão bom. Rasgar por incumprimento contratos na sua totalidade com esta gente, pode trazer danos irreparáveis ao desenvolvimento da nossa economia. Rasgar contratos, promessas e regalias com os 95% dos portugueses não representa nada. Mas mais percentagem de desemprego, mais encerramento de empresas, mais flência menos falência de famílias não é problema. O que importa e é preciso é manter a nomenclatura do regime gorda e bem disposta. Mais reformado na miséria e a morrer, mais suícidio menos suisídio, mais ou menos taxa de desemprego, é tudo gente menor.
4º REFORMAS - teriam um tecto máximo atribuido de 3.ooo€, e não permitiria acumular de forma alguma vencimentos quer seja no privado quer seja no público com reformas. Reformados em situação de reforma antecipada, levariam um corte adicional de 10 % no valor da reforma.
Sabem porque é que o estado não toma estas medidas, porque grande parte do poder legislativo e executivo está a pensar que o seu reinado das reformas douradas está próximo, e não querem ser estupidos ao ponto de legislarem contra eles.
5º ENSINO - Politécnico para todos e Universidade para os melhores. Aumento da exigência à entrada nas Universidades. Aumento da exigência dos métodos e do tempo de estudo em todos os níveis de ensino.
6º CRIMINALIDADE - Revisão do código penal ao nível das penas referentes à criminalidade violenta. Prisões com trabalhos comunitários forçados. Forçados de tal maneira, que quando saissem, não tivessem vontade sequer em pensar, quanto mais cometer crimes violentos novamente.
Continua...........
4º REFORMAS - teriam um tecto máximo atribuido de 3.ooo€, e não permitiria acumular de forma alguma vencimentos quer seja no privado quer seja no público com reformas. Reformados em situação de reforma antecipada, levariam um corte adicional de 10 % no valor da reforma.
Sabem porque é que o estado não toma estas medidas, porque grande parte do poder legislativo e executivo está a pensar que o seu reinado das reformas douradas está próximo, e não querem ser estupidos ao ponto de legislarem contra eles.
5º ENSINO - Politécnico para todos e Universidade para os melhores. Aumento da exigência à entrada nas Universidades. Aumento da exigência dos métodos e do tempo de estudo em todos os níveis de ensino.
6º CRIMINALIDADE - Revisão do código penal ao nível das penas referentes à criminalidade violenta. Prisões com trabalhos comunitários forçados. Forçados de tal maneira, que quando saissem, não tivessem vontade sequer em pensar, quanto mais cometer crimes violentos novamente.
Continua...........
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