sábado, 10 de setembro de 2011

ESTOU BEM ONDE NÃO ESTOU

Se pegarmos na opinião publicada em geral, e dos boys partidários em particular, verificamos  que a crítica se sobrepõe sem qualquer pejo a toda e qualquer complexa realidade. Aqui não escapa ninguém, nem eu próprio naquilo que escrevo. A a serenidade intelectual e a sabedoria vêm com a idade, já que senão travada com alguma serenidade e reflexão a verborreia intelectual resvala para o escárnio e mal dizer. Senão vejamos: Já pensaram na quantidade de literatura; manuais; revistas da especialidade; teses de mestrado; palavras como reengenharia; outsourcing; empowerment; inteligência emocional; coaching;  artigos e mais artigos em jornais da especialidade sobre assuntos relacionados com a gestão empresarial ? Decerto, que o leitor concordará que serão milhares. Também não passa despercebido a qualquer um de nós, o quanto muitas vezes são difíceis as relações profissionais, e os temas de conversa e de controvérsia que essas relações complexas originam no nosso dia a dia. Não é necessário ser empresário para compreender o complicado que é gerir uma dúzia de recursos humanos, materiais e financeiros em simultâneo,  de forma a que o ambiente de trabalho seja o melhor possível, a situação financeira seja equilibrada e os objectivos delineados sejam alcançados. Por isso devemos ter cuidado, quer seja quando nos propomos a fazer algo, ou quando analisamos o trabalho dos outros. Quando ouvimos e lemos os artigos dos anteriores governantes a opinar sobre as políticas do actual governo, parece que tudo aquilo que fazem ou se propõem fazer, é o descalabro total. Da mesma forma agia o PSD na oposição relativamente a tudo o que o anterior governo fazia ou se propunha fazer. Bem ! o que é certo é que Portugal apesar do endividamento em que está envolvido, não deixou de se desenvolver, e pode orgulhar-se de  ter neste momento alguns indicadores de desenvolvimento social e económico que atestam  Portugal como um país desenvolvido. Por isso,  o discurso do bota abaixo sistemático da oposição, não fazer qualquer sentido. Pede-se; exige-se mesmo à classe política, que se cure da partidarite aguda, e façam uma análise das políticas dos adversários desprovido de qualquer preconceito. A população assim o exige, já que é esse o caminho a percorrer para que  voltem a ganhar credibilidade.
António Variações já cantava "Só estou bem onde não estou, porque só quero ir aonde não vou"

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