sexta-feira, 1 de junho de 2012

A BANCA NÃO APRENDEU NADA


O crédito de alto risco despoletou  a crise financeira de 2008, levando à falência  vários bancos americanos entre eles o gigante financeiro Lehman Brothers, na altura conotado nas famigeradas agências de rating com triple AAA+; juntamente com caso Madoff, entre outros, parecia ter-se dado início a uma nova fase de supervisão do sistema financeiro americano e europeu. Foram várias as vozes nomeadamente nos países mais afectados com esta crise, a clamaram que esta crise serviu de exemplo para que a supervisão financeira passasse de agora em diante a ser bem super visionada através de novos mecanismos de intervenção imediata. A Europa iria inclusive criar também uma agência de rating para proteger o €uro e fazer frente às agências de rating americanas cuja credibilidade estava fortemente afectada.
Passaram 3 anos e para espanto de todos, nenhuma agência de rating foi criada na Europa e vêem a lume as mais recentes noticias sobre o sistema financeiro americano:  "JP Morgan  apresenta perdas  de cerca de 2 mil milhões de euros e que possui em produtos derivados de alto risco uma carteira de 70 biliões de dollars". Mais, passaram três anos, e se analisarmos as remunerações dos quadros destas instituições bancárias, verificamos que continuam a ser escandalosas, e  os prémios de boa ou má gestão, continuam  a vigorar nos contratos leoninos desses pseudo dirigentes. Não esquecer que em vários países algumas destas instituições, em face da falência eminente, foram nacionalizadas ou intervencionadas pelo estado. Clamaram pela nacionalização dos prejuízos, mas quando tudo corre bem querem a privatização dos lucros. O poder político, como oscila entre o lado de cá quando andam em propaganda, e o lado de lá quando estão no poder, nada fazem. Tudo na mesma como a lesma.
Os ensinamentos da crise foram como se a montanha parisse um rato. O poder financeiro é ENORME. O poder político é menor; não existe ou pia fininho. Falam grosso e mostram PODER  é com os mais fracos: os contribuintes em geral.
A economia mundial está nos tentáculos do sistema financeiro  que já ninguém consegue controlar. São eles que ditam as regras.

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