Mais um ano. Mais umas comemorações do dia dos portugas. Camões a sua teoria. Nuno Álvarares Pereira a sua prática.
Cavaco discursa. Os portugas mais atentos ouvem. Os jornalistas escutando às entrelinhas do discurso, analisam o que vai na alma do Presidente. Desta vez está preocupado com a interioridade. No ano passado já não sei o que o preocupava. Se calhar era já o Sócrates mas não disse. Nem podia. O respeitinho é muito bonito e recomenda-se.
Estes discursos do Presidente é para encher chouriços e serrar presunto. Não tenho pachorra para tanta gestão de imagem daquele homem. Com já alguém disse e eu subscrevo, " não acredito no homem enquanto ser que age em função dos outros. Age sempre mesmo em função dos outros, pensando em si próprio". Este homem Cavaco Silva é o exemplo disso. Vaidade; desgraçada vaidade. Estes discursos mais parecem aquelas reuniões nas empresas, em que quando acabam, está tudo cheio de pica. Têm os balões cheios. Mas mal saem da porta para fora, a entropia organizacional encarrega-se de os esvaziar rapidamente. Tudo volta ao ritmo inicial. Ao ritmo que nos caracteriza , como povo. Muita parra e pouca uva. Um bom prato, um bom vinho. O resto logo se vê ! Viva Portugal !
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