quarta-feira, 15 de junho de 2011

MÉDIO ORIENTE E MAGREBE

A libertação dos povos do Magrebe e médio Oriente começou. Teve início com a imolação  de um jovem na Tunísia. Ben Ali caiu. Seguiu-se o Egipto; Mubarak tb cai. Na Líbia Kadhafi resiste, mas tem os dias contados. No Iemen o presidente Ali Abdullah Saleh  apesar de muita resistência foi ferido e julgo que já não vai voltar da Arábia Saudita.
Compreende-se em certa medida,(apesar dos riscos) a intervenção dos USA e da Nato na Líbia, já que Kadhafi estava a utilizar métodos repressivos contra o seu povo, para se manter no poder. Como estes fenómenos geram o chamado efeito dominó, não tardou que chega-se às ditaduras do Médio Oriente, nomeadamente à Síria. Nos últimos dias têm sido relatados  massacres em várias regiões da Síria, com a intervenção do exercito sobre civis desarmados. Uma autêntica chacina. Não compreendo a passividade da União Europeia em condenar, e mesmo exercer sanções económicas sobre este regime que é apoiado pelo Irão em toda a linha, mesmos nos massacres. Porquê de uma não intervenção militar? Nem sequer ainda vi equacionarem essa hipótese. Será que o que se está a passar não configura o mesmo cenário que se estava a passar na Líbia ? Será que a ditadura de Kadhafi é pior que a de  Assad ? Ou será que têm medo do Irão ? Ou será também porque a Síria não tem petróleo ? Acho lamentável esta passividade da Europa e dos Estados Unidos. A ONU limita-se através do seu Secretário Geral Ban-ki-Moon a condenar. Já sei a Rússia está a dar cobertura a estes massacres. A Rússia quer voltar a ter o peso na cena Internacional que tinha no tempo da URSS. A política americana em vez de trazer a Rússia para mais perto da Nato, hostiliza-a, com a política de de defesa antimissil perto das suas fronteiras. A Nato devia ser desmantelada e no seu conceito  tornar-se numa força de paz, onde pudesse congregar para além da Russía, outras potências emergentes. Penso que se assim fosse, estes ditatorzecos, nem sequer se atreviam a disparar um tiro que fosse contra o seu próprio povo.

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