sexta-feira, 14 de março de 2014

AS QUATRO BASES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Alfabetização emocional 
Constrói o locus de eficácia pessoal e confiança por meio da honestidade emocional, energia, consciencialização, feedback, intuição responsabilidade e conexão.

Competência emocional
Constrói autenticidade, credibilidade e capacidade de recuperação, expandindo o seu círculo de confiança e sua capacidade de ouvir, administrar conflitos e tirar o máximo proveito da insatisfação construtiva.

Profundidade emocional
Exploramos meios de alinhar a vida e trabalho ao nosso propósito pessoal e sustentar isso com integridade, empenho e responsabilidade, o que por sua vez aumenta sua capacidade de influir sem abusar da autoridade.

Alquimia emocional
Por meio da qual você amplia seus instintos criativos e sua capacidade de conviver com problemas e pressões e competir para o futuro, além de ajudá-lo a criar capacidades maiores de percepção, e acesso de soluções ocultas e oportunidades emergentes.

Quando você  desenvolve a sua inteligência emocional, você muda a forma dessa energia, modificando, assim, sua maneira de trabalhar, viver e se relacionar.

Actualmente indivíduos talentos e produtivos estão sendo frustrados ou sabotados por falhas de inteligência emocional -- deles mesmos, de seus chefes ou das pessoas que os cercam. Em muitas organizações estamos mergulhados numa atmosfera de gerenciamento autocrático e algumas vezes abusivo, montanhas de regras e papelada, traumáticos downsizings e um assustados clima de incerteza, iniquidades, ressentimentos e raiva, ás vezes chega às raias da hostilidade e de fúria. Aguentamos de coração fechado e cabeça baixa, esperando apenas que o tempo passe.

Se não há inteligência emocional sempre que o stress surge a cérebro humano liga o piloto automático e tem uma tendência inerente para continuar fazendo a mesma coisa apenas de modo mais intenso.

Um empresário numa apresentação de um negócio para uma plateia de alunos de mestrado sobre a abertura de um negócio que estava a ser analisado.  Os animados estudantes faziam objecções várias. Você nunca terá controle de qualidade ! Os custos iram matá-lo ! Quem irá comprar esse produto ? Você vai falir num ano ! Você está contrariando as regras económicas......

O empresário permanecia em silêncio olhando para a plateia.
Sim , disse finalmente, " vocês são muito eficientes. Vocês conhecem as regras dos negócios e estudos de casos. Os investidores derrubaram essa ideia também " fez se uma pausa. Murmúrios de confiança percorreram a sala. Faces brilhavam. Mais um ponto para os estudantes da escola. "Contudo há um detalhe ......", disse o empresário. " meus sócios e eu identificamos exactamente as objecções que vocês levantaram, imaginando as razões pelas quais o projecto não dava certo.  E então seguimos nossa intuição e descobrimos um modo de contorná-las, uma por uma. Acreditamos que o impossível era possível, e francamente não nos importamos que os outros pensassem de maneira diferente. Pusemos mãos à obra. Este mês fazemos o nosso terceiro ano de actividade. Ainda continuando funcionando. " Um riso contido de zombaria partia de um canto do auditório. O empresário olhou directamente para lá e disse: tivemos uma facturação de 26 milhões de dólares, e um lucro aproximado de 3 milhões " Passou um olhar de assombro pelas faces daquele grupo de estudantes futuros lideres empresariais.
Aprendia-se mais uma lição sobre a inerente fraqueza da análise técnica sem uma sólida base de Inteligencia emocional -- particularmente, da sabedoria criativa e intuitiva. Na maioria das vezes o raciocínio somente tem poder e valor no contexto das emoções. Não importa quais sejam os produtos, ideias serviços ou causas, nós os compramos --ou investimos neles -- sempre baseados em sentimentos: e então se possível, racionalizamos ou justificamos nossas escolhas com números e factos.
De um modo geral, as paixões são mais sinceras do que o pensamento e a razão. A inteligência académica é uma inteligência inerte e analítica - raramente estimula a iniciativa criadora ou leva a realizações dirigidas para um objectivo.

Quando peço a líderes e profissionais para destacarem alguns aspectos de sua vida, estou querendo saber quem são eles não os seus cargos. Estou curioso em saber é o que eles julgam ser o seu potencial único e singular, como o descobriram e sentiram em seu coração e o que tiveram de encarar para realizar o que realizaram, o que tiveram de arriscar e a que recorreram para fazê-lo, o que sentiram, temeram, aprenderam, imaginaram, e descobriram ao longo das suas vidas, e, é acima de tudo, a história da inteligência emocional.

As emoções são poderosos organizadores do pensamento e da acção, e, a paradoxalmente, são também indispensáveis para o raciocínio e a racionalidade. O QE, auxilia o QI, quando se precisa resolver importantes problemas ou tomar uma decisão chave, e permite que você realize isso de um maneira melhor e em uma fracção de tempo, em vez de um dia inteiro numa sequência ininterrupta e linear de pensamentos que seria necessário para  tomar mesma decisão sem a ajuda da QE. Alem disso, as emoções despertam a intuição e a curiosidade, que ajudam a antecipar o futuro incerto e a planear nossas acções de acordo com ele.

Não há dúvida de que sob certas circunstâncias a emoção interrompe o raciocínio, explica o professor António Damásio. Contudo pesquisas indicam que a redução da emoção pode constituir uma igualmente importante fonte de comportamento irracional.
Quando as emoções são reconhecidas e orientadas construtivamente elas aumentam o desempenho intelectual. Para citar um exemplo simples, o dr Robert Rosenthal, psicólogo de Harvard e especialista em empatia, mostrou que quando as pessoas que aplicam testes de QI tratam as pessoas testadas afectuosamente, as notas dos testes são mais altas.

 Robert Cooper ; Ayman Sawaf

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