A dialéctica da acção e do conhecimento (que nos faz lembrar os manuais de filosofia do secundário), é-nos hoje em dia muitas vezes sensibilizada, não através de nenhuma corrente filosófica, mas sim, através das chamadas de atenção das mais variadas pessoas, pensadoras ou não, as quais nos deixam tantas vezes na dicotomia, mesmo no dilema, entre a nossa consciência e a nossa razão. Estou a falar, dos mais belos e bem escritos textos, frases, provérbios com que nos confrontam e nos traçam os mais dignos caminhos comporta mentais, quer seja pela escrita pura e dura, quer seja pela escrita veiculada através dos novas formas de comunicação em rede. Por aqui, se calhamos ter um amigo com espiritualidade em alta, a nossa consciência e a nossa razão estará dialécticamente confrontada com aquilo que somos, e aquilo com que gostaríamos de ser.
A ciência empresarial, através das mais variadas leituras e posições sobre a inteligência emocional, já nos confronta hoje em dia, de como os comportamentos numa perspectiva de análise estratégia, podem fazer maravilhas no desempenho, no bem estar, e nos resultados económicos, quer seja simplesmente nos caminhos do lazer, da família, e mesmo, voltando ás empresas; no trabalho. Nenhum de nós tem dúvidas, que a nossa conduta nos pode levar à felicidade. Essa conduta resulta, nada mais nada menos, no tão simples critério de verdade de Karl Marx
"a prática é o único critério de verdade."
Eliminando o materialismo dialéctico de Marx, a prática, aliada à estratégia, qualquer que seja a óptica, é o caminho que nos leva ao bem estar connosco, e com os outros. É o caminho que nos faz crescer, nos tranquiliza, e nos pode levar a qualquer lado, mais não seja, porque durante esse caminho, há um factor que é limitado e nos consome: O TEMPO. Este é o grande vencedor, e mais que não seja, é urgente e importante para o tempo que ele nos dá, inverter o rumo.
E porque os textos e frases com que nos confrontam e nos confrontamos, nos ajudam a reflectir. Não vou deixar de mencionar um:
"Uma boa teoria sem uma boa dose de prática, é como um colar de pérolas falsas.".
Nota: José Sócrates, aquando de 1º ministro, fez uma tentativa de eliminar a filosofia como cadeira nuclear do ensino secundário. Felizmente foi travada essa intenção.
Nunca a filosofia fez tanta falta como nos tempos que correm. Atrevo-me a dizer, que está na reflexão filosófica e na sua praxis, a solução para grande parte dos problemas que enfrentamos nos nossos dias, nomeadamente a crise de valores.
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