sexta-feira, 1 de julho de 2011

A QUESTÃO DO EURO

Já escrevi há uns dias sobre as dúvidas sempre manifestadas por parte do professor Ferreira do Amaral quanto à  nossa entrada em 1999 no €uro. Neste momento, manifesta como melhor solução para Portugal dar início à nossa saída gradual da zona €uro.
Baseando-me na análise de que não temos (segundo o professor) economia para uma moeda tão forte, só nos resta o empobrecimento em relação às economias mais fortes do Norte da Europa. Mas o problema é que o empobrecimento não vai para os mais ricos e mais poderoso, vai sim para aqueles que estão à margem do poder. Vai para a grande maioria dos portugueses. Vai para a classe média; para as PME. Senão vejamos o seguinte raciocínio. Se não temos economia para uma moeda tão forte, e se neste momento débil tivéssemos que sair do €uro, quanto é que seria a taxa de câmbio do Euro para a nossa velha moeda ? De certeza que 1 € não representaria os velhos 200$482. Representaria muito menos de 0,5 Se calhar para aí uns míseros 100$00. A nossa economia está a rebentar pelo endividamento, pelo desemprego, pela quebra do produto. O euro vai ficar cada vez menos à disposição da grande maioria dos portugueses.  A geração dos 500 vai aumentar. Os melhores vão-se embora.
Mas no meio desta desgraça que se abateu sobre a grande maioria dos portugueses há os que ganharam milhões ao longo desta última década. Estão ricos, e mais grave ESTÃO RICOS COM FORTUNAS COTADAS EM €UROS. Muitos já se piraram com o dinheiro para refúgios mais seguros, para fugirem de uma eventual saída de Portugal do €uro. E aqueles, que mesmo numa altura de crise, vão continuar, apesar de alguns cortes a ser remunerados em €uros, quando a sua remuneração DEVERIA SER, REPITO, DEVERIA SER PAGA EM €UROS MAS COM A DESVALORIZAÇÃO DE UMA EVENTUAL TAXA DE CÂMBIO DO €URO PARA O ESCUDO. Pois é que estes mamões vão continuar a ser pagos  principescamente em €uros por todos nós PAGOS NUM VALOR QUE NÃO REPRESENTA O VALOR DA SUA PRODUTIVIDADE, NÃO REPRESENTA O VALOR DA ECONOMIA QUE LHES PAGA. Fazem poupanças, coisa que a maioria dos portugueses não vai conseguir fazer. Fazem poupanças em €uros. Se um dia tivermos que sair do €uro, já têm grande parte dessas mesmas poupanças em €uros, mas lá fora. Ficaremos nós, a classe média a pagar as dívidas, a corrupção, a roubalheira que estas elites fizeram. Filhos da .....! .Isto é uma roubalheira. Ninguém lhes vai cortar o vencimento para 0,5, metade ?. Eles nem isso valem. Quadros superiores da função pública, gestores públicos de empresas públicas e semi-públicas, professores universitários, presidentes de câmaras, assessores, deputados etc. etc.. São milhares a GANHAREM O QUE NÃO PRODUZEM. Será que ninguém vê isto ? Não cortem 50% do subsídio de Natal a esses gajos. Cortem 100 % Ouviram bem ? 100 % seus jimbrinhas, seus azadinhos, seus medricas. Ahhh !

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