O aproveitamento ao máximo da morosidade da Justiça foi plasmada na reportagem feita pela CMTV com o título BURLA INTERNACIONAL.
Um burgesso imigrante, com grande conhecimento das fragilidades da justiça, e com perfil de burlão, vai para a Batalha e aluga um espaço destinado à reparação de carros, e apresenta-se no online como empresa de reparação e restauro de automóveis clássicos.
Os potenciais clientes, deixam os automóveis, pagam um valor de entrada, e depois com a ausência de resposta sobre o arranjo do mesmo, voltam à oficina, onde encontram o carro e o motor desmontados e com a exigência de entrega de mais dinheiro para acabar o serviço.
A oficina tem mais dois burgessos ucranianos que dão a cara, os clientes confrontados com o cenário de burla, fazem queixa às autoridades, mas estas perante a maior parte dos fatos, pouco ou nada podem fazer.
Os lesados amedrontados e vendo a vigarice, preferem levar os carros como estão do que se verem confrontados numa situação em que os mesmos desapareçam completamente, levantam os mesmos em estado lastimável. Outros ainda com boa fé entregam mais dinheiro para poderem ver o trabalho concluído, ou no mínimo no estado em que as viaturas foram entregues.
Enquanto os mais inconformados fazem queixa judicial, o burlão já nem as rendas do arrendamento dos espaços paga, continua a enganar mais e mais clientes.
Conclusão: com a morosidade da justiça, a displicência e boa fé dos clientes, este vigarista vai continuando a sua roubalheira, porque quando for chamado a se sentar no banco dos réus, já deve andar noutras paradas.
Nota: Para este tipo de casos e personagens, só me lembro do filme do Padrinho, onde com alguma subserviência, pagamento ou gratidão, lhe era encomendado um serviço, que acordaria numa cama de um qualquer hospital com uma dúzia de costelas partidas....assim acabava a atividade criminal, e os lesados dormiriam com certeza com espírito mais aliviado...
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