sábado, 4 de fevereiro de 2012

CUIDADO COM O CÃO

cao com olhos esbugalhados














Não há sector na sociedade portuguesa que não esteja a estrebuxar. Até o militares, que não utilizando a linguagem de Otelo, vêm suavemente dizer, que a destruturação das forças armadas e a sua perda de posição, poderá levar a que quando forem precisas elas não estejam lá. Traduzindo por outras palavras. Se os militares forem tratados como o resto da rapaziada, não os promovendo, cortando-lhes nos vencimentos, as regalias, o chaufeurs etc,  em suma retirando-lhes o bem bom a que especialmente as chefias estavam habituadas, elas poderão ficar amuadas, e o poder civil ficará sem ninguém que os proteja. Ou falado mais há Otelo, poderá haver uma revolta e tomada do poder pela força, para repor a ordem. Não foi isto que alguns disseram, mas foi isto que pensaram. Porquê ? Para ver se ao falarem na crise e na necessidade de tornar mais eficaz e eficiente o Estado,  não mexam no seu quintal. Façam um regime tipo o Banco de Portugal. Têm que cortar, mas é para os outros. A nós não.
Em termos gerais, é o que se têm passado em todos os sectores da sociedade portuguesa. É preciso fazer qualquer coisa, mas sempre no quintal do vizinho, porque quando chega ao nosso quintal, aqui del rei que não pode ser. Os argumentos são todos com muita substância, e em última instância,  os direitos adquiridos como pano de fundo, chegando, vejam só o nosso Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, vir na abertura do ano judicial, filosofar invocando Camilo Castelo Branco,  Jack Rosseau e o seu contrato Social, dando a entender, que se se banaliza os direitos adquiridos, poderemos estar no limite a por em causa os mais elementares direitos que fundamentam os pilares de uma sociedade. Estaremos perante um retrocesso civilizacional. Dito desta forma qualquer um lhe dá razão. Não foi de admirar, pela opiniões vinculadas pela comunicação social, que que o seu pensamento merecesse tanto tempo de antena. Mas quanto a mim, ele está também a ESTREBUXAR, e utilizando-se do seu poder institucional, fez como as altas chefias militares, dizendo filosoficamente que isto tudo poderá estar a descambar, e nós como o terceiro poder temos também uma palavra a dizer. Não como o sindicato dos Juízes que de em guerra aberta com o poder legislativo, tenta impugnar o corte dos vencimentos. O leitor não se esqueça, que o Presidente do Supremo Tribunal, deve ganhar para aí uns 6000 eurozitos, que multiplicados por 4 são 24.000 €urozitos. Já faz moça não faz ? Anda tudo a estrebuxar. Agora vêm com os direitos adquiridos e eventual perda de significado e de valor, como sendo um perigo que urge combater, e já. Se possível repondo o nossos subsídiozinhos.
Filosofando também um bocadinho, o que o dr Noronha se deve ter esquecido, é que estamos a caminhar no deserto. E no deserto encontras a liberdade, quando encontras água. Tão simples, um copinho de águinha, mesmo quentinha no deserto é como se todos os nossos direitos adquiridos coubessem naquele pequeno espaço, naquele espaço exíguo. Sabe dr Noronha existe para além da pirâmide de idades, que agora mais parece um cilindro, outra pirâmide, a de Maslow em que em todos os seus níveis, poderemos considerar a existências de direitos, e nomeadamente direitos adquiridos. O problema é: que  interessa ao homem que pensar em segurança; necessidades Sociais; auto-estima e auto-realização, quando estão em risco as necessidades básicas ? Se a existências de determinadas necessidades poderem por em risco as necessidades básicas, que se danem. O dr Noronha não vê o aumento exponencial de lojas de venda de ouro? Se calhar os portugueses andam a vender também os direitos adquiridos de família, que tanto alguns gostariam de preservar. Precisam de pagar os direitos BÁSICOS.
Perdendo a nossa autonomia financeira, perdes a tua liberdade, e os teus direitos ficam fortemente diminuídos. Não desaparecem, mas ficam fortemente condicionados. Não me venhas às bochechas nem  com Históóórias com costumas dizer, porque andas lá muito no cimo da pirâmide.
O que se passa com Portugal e com os Portugueses ? Estamos de mão estendida! Perdemos grande parte da nossa autonomia e liberdade de escolha. Temos que meter os direitos adquiridos na gaveta, tal como o Mário Soares meteu o socialismo. Baixar a cabeça, empobrecer, trabalhar para depois a poder voltar a levantar, e aí ganhar a liberdade novamente de chamar pelos direitos novamente.
Perdemos esses direitos por culpa da Europa ? Não ! Não !, Por nossa culpa. Por culpa da ganância de ganhar dinheiro fácil. A banca financiando e comendo alarvemente, as empresas do regime servindo e construindo;  estado engordando, e os portugueses sonhando. A quimera foi-se
Como  dizia o nosso provedor Diácono Remédios; não havia nexxexidade !

1 comentário:

Antonio Marques disse...

Olá, muito bom o conteúdo do seu blog, eu estava procurando por algo assim, suas informações serão de grande valor para mim, sucesso...

Antônio Marques
Importar da China





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