Começou com o Presidente da Republica Checa a criticar Portugal por duas vezes sobre o nosso excesso de endividamento, na presença do Presidente Cavaco Silva, sem que este lhe desse resposta à altura; depois são os Finlandeses que descarregam a sua indignação nos média reclamando não estarem dispostos (e com razão) a pagar impostos para os desgovernados dos portugueses. Chegaram ao ponto de programar um jogo de computador ironizando sobre o comportamento gastador dos portugueses. A seguir vem o próprio Presidente dos USA, Obama justificar-se perante os seus elevados níveis de endividamento, que os USA não são Portugal. Para os espanhóis parece que temos peste. No Parlamento Europeu nós e os Gregos somos o exemplo daquilo que não se deve fazer. Hoje a chanceler Merkel, após a reunião com Sarkosy, na conferência de imprensa conjunta, refere mais uma vez Portugal e a Grécia, como exemplo para a aplicação das medidas preventivas de derrapagens das dívidas públicas.
Sinto-me envergonhado. Envergonhado por ter sido governado nos últimos vinte anos por incompetentes, que se serviram dos bens públicos para se governarem a eles e às quadrilhas de parasitas que à sua volta gravitam. Estão podres de ricos à custa da roubalheira: Agora vai ser paga com o sacrifício de pelo menos uma geração de portugueses.
Não admira que a manchete hoje do Correio da Manhã fosse: "Nove milhões de € por dia saem de Portugal para paraísos fiscais"
1 comentário:
Caro,sá pessona
Entendo a sua justificada indignação,onde iremos parar.
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